sexta-feira, 8 de julho de 2011

Ao mestre, com carinho

Era sempre da mesma maneira que esse professor iniciava suas aulas, antes de começar a falar e mostrar como era vasto seu conhecimento e domínio sobre a matéria que lecionava. Não estava maltratando ninguém, era de forma muito carinhosa com que ele chamava a atenção da sala para si dizendo "boa noite, seus mal criados e mal educados".
Sempre que o professor Fernando Teixeira, FT como todos o chamavam, entrava na sala, eu sabia que assistiria a uma aula com nível muito acima das tantas que tive de literatura no colégio, na época do Ensino Médio.
E por trabalhar no Objetivo, tive um contato mais próximo com essa pessoa que estava presente nas resoluções dos vestibulares nos quais eu também trabalhava. Lutou contra a doença até onde pode e morreu trabalhando, dando as últimas aulas de uma sexta-feira, dia anterior à sua partida. O professor FT se foi e deixou-nos a lembrança e a saudade.
Para tantas pessoas que foram seus alunos ou colegas de trabalho ao menos uma boa notícia gostaria de repassar aqui, que tive conhecimento hoje, graças a um post do professor Laudemir: como homenagem a Fernando Teixeira, temos uma praça situada no Jaçanã que leva seu seu nome. Homenagem mais que justa a um professor que foi “o professor” para muitos que, como eu, não perdiam suas aulas.

"O professor medíocre conta,
O bom professor explica,
O professor superior demonstra,
O grande professor inspira." 
                  
(William Arthur Ward)



 GABINETE DO PREFEITO
Prefeito: GILBERTO KASSAB
DECRETO Nº 52.170, DE 10 DE MARÇO DE 2011
  Denomina o logradouro público que especifica.
  ALDA MARCO ANTONIO, Vice-Prefeita, em exercício no cargo de Prefeito do Município de São Paulo, no uso da atribuição conferida pelo inciso XI do artigo 70 da Lei Orgânica do Município de São Paulo e à vista do que consta do processo administrativo nº 2009-0.037.109-5,
D E C R E T A:
  Art. 1º. Fica denominada Praça Professor Fernando Teixeira de Andrade, CODLOG 50.183-2 (setor 227 - quadra 63), a área verde identificada como área verde 5 na planta AU 26/6366/01 - Sobradinho, do Departamento de Cadastro Setorial - CASE, delimitada pelas Ruas Barão Carlos de Souza Anhumas e André Majer, pelo logradouro conhecido por Rua Alexandre Polinski e por divisa com lotes particulares, situada no Distrito do Jaçanã, Subprefeitura do Jaçanã/Tremembé.
  Art. 2º. As despesas com a execução deste decreto correrão por conta das dotações orçamentárias próprias, suplementadas se necessário.
Art. 3º. Este decreto entrará em vigor na data de sua publicação.
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO, aos 10 de março de 2011, 458º da fundação de São Paulo.
ALDA MARCO ANTONIO, Prefeita em Exercício
LUIZ RICARDO PEREIRA LEITE, Secretário Municipal de Habitação
NELSON HERVEY COSTA, Secretário do Governo Municipal
Publicado na Secretaria do Governo Municipal, em 10 de março de 2011.

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Nossos Livros...

Filho, dizia meu avô, se você quiser ser alguém nessa vida não faça como seu pai e eu fizemos. Não deixe de aproveitar a escola e procure ser melhor que a gente foi, já estou indo para o final da vida  e o que eu sempre fiz foi isso que você está vendo aqui, "capina" a roça. Seu Geraldo Valério ganhava a vida trabalhando num sítio pequeno, em uma cidadezinha de interior, onde o pão de cada dia era conseguido com o suor do trabalho pesado, e muito suor, literalmente. E eu, de fato, via nesse conselho, uma instrução que deveria levar a sério e seguir da melhor maneira possível. 
Meu pai não tinha dinheiro para pagar um colégio particular e eu segui meus estudos na escola pública, a antiga EEPG e depois EEPSG. Era uma época diferente: tinha que estudar para passar de ano, existia uma cobrança por parte dos professores e não havia a aprovação automática. Não tinha também a internet e era preciso buscar em livros, na biblioteca da cidade, para se fazer os trabalhos que me eram pedidos. A cartilha com a qual aprendi a ler e escrever, mostrou-me desde o início, começando devagar e bem do básico, como construir as palavras e posteriormente as frases. Com o tempo se formaram as sentenças, que se juntaram para formar uma redação, uma carta, um texto. O primeiro livro que li, A Serra dos Dois Meninos, era escrito em bom português e a linguagem coloquial, era restrita à fala dos personagens que encontrei na história.
Não sou nenhum expert em Língua Portuguesa mas procuro escrever da melhor forma possível, e quando tenho dúvidas, e sempre temos dúvidas, procuro um auxílio em um dicionário ou em uma gramática. Sei que existe uma linguagem falada, viva e sempre em alteração, mas ela é a falada. Em nenhum momento fui orientado a escrever de maneira errada.
Agora vejo a notícia  sobre livros de Português com erros grosseiros que jamais pensei encontrar em um livro didático, e pior, aprovado pelo MEC e distribuído a alunos da rede pública. Erros de concordância, grafias incorretas e a dúvida sobre o futuro da educação em nosso país. Eis a conclusão que posso tirar desse episódio: A educação que tivemos no passado está cada vez mais distante e inacessível.
Os conselhos de meu avô eu segui: estudei, passei pelo primário, ginásio e colegial, até chegar ao ensino superior. Gostaria que muitos outros conseguissem fazer o mesmo.
Ao mesmo tempo que deixava os primeiros anos escolares para trás eu acompanha as mudanças que o Estado vinha impondo ao ensino até chegar aos dias de hoje. Agora não basta o sistema de ensino em si ter problemas, temos temos também o material escolar com falhas e erros, que se encaixam perfeitamente ao conjunto.
O que o futuro guarda para a educação no Brasil? Se olho para as mudanças que aconteceram nos últimos vinte anos não consigo enxergar boas coisas. Sempre tive educação pública e nunca reclamei por isso. Pelo contrário, sou grato pelos professores que tive e pelos livros com os quais estudei.
Gostaria muito de repetir o conselho que recebi do meu avô sabendo que meu filho teria um ensino de qualidade e livros bem escritos. Mas se o material didático já vem com erros, as crianças vão estudar e multiplicar o português incorreto para as próximas gerações. Então, boa sorte para todos!


sexta-feira, 13 de maio de 2011

Sexta 13!

A sexta-feira 13 trás, junto a seu nome, um medo para muitas pessoas que, para anular o mal que esse "terrível" dia pode trazer, levantam pela manhã fazendo questão de colocar primeiramente o pé direito no chão esperando que o dia seja bom e não traga nenhum dissabor. Crendice popular ou não essa data já representou no passado um medo enorme para os que tinham computador. Numa época em que os micros pessoais começavam a ganhar força e ainda não existia a internet como a conhecemos hoje, um vírus muito famoso correu o mundo sendo levado por enormes disquetes de "cinco e um quarto", como eram conhecidos, e espalhando o terror entre os usuários de PC.
O famoso Sexta-feira 13 foi o nome mais conhecido. A origem do vírus é incerta e indícios de 1991, indicam ser italiano. Sabe-se apenas que ele foi descoberto primeiramente na universidade de Jerusalem, o que explica o porquê do seu nome original. 
O motivo pelo qual ele tinha esse nome era pelo fato de ser ativado justamente em qualquer sexta-feira 13 do ano, apagando os arquivos EXE e COM.  O vírus só não infectava o COMMAND.COM, arquivo que fazia parte do MS-DOS e era o interpretador de comandos. Um bug no virus original e algumas variantes faziam com que ele infectasse o mesmo arquivo várias vezes, fazendo com que o espaço em disco estourasse.
O medo que pairava no ar e a escassez que anti-vírus na época, faziam com que quem tinha computador não o utilizasse na data em que o computador poderia ser atingido, sexta 13. 
Mas isso foi em um tempo remoto onde tudo que era relacionado à informática parecia ser a coisa mais difícil do mundo. Hoje, o cenário é bem diferente e qualquer programa, mesmo gratuito, eliminaria esse vírus muito facilmente. 
Além da sexta-feira 13 em si ser um mito para muita gente, o vírus de computador que em outros tempos assustou a muitos, também passou a ser apenas um conto do passado, já que não existe, hoje em dia, ninguém que possa perder seus dados por conta dessa praga cibernética.
Mas se alguém ainda tem um computador antigo, por pura nostalgia, tomará que o tenha mantido desligado hoje, só por precaução.

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Um curso de datilografia

Ainda quando pequeno, ouvia os mais velhos dizendo que era preciso fazer um curso de datilografia pois quem quisesse trabalhar em escritório não seria contratado caso não dominasse a arte de dedilhar as letras corretamente. A máquina de escrever, grande ou pequena, mecânica ou elétrica, era o equipamento mais avançado em um escritório e, antes da chegada dos computadores, possibilitava a existência de escolas de datilografia. As aulas não mudavam muito de escola para escola. Lições que começavam do bem básico, onde sequências de teclas eram batidas com os dedos posicionados corretamente. Depois, listas de palavras, que pareciam ter saído da cartilha Caminho Suave, iam fazendo com que o aluno fosse ganhando rapidez nas máquinas de escrever. Mais tarde pequenos textos, cartas e memorandos. A prova final, que daria o certificado, era um texto que precisava ser batido no menor tempo possível. O número de erros e o relógio eram os inimigos dos alunos.
Mas isso foi num passado não tão distante. Pouco mais de vinte anos se passaram e o computador passou a ser de fato pessoal. Hoje, todos podem ter um computador em casa e a técnica de apertar letras não se chama mais datilografia e sim digitação e a maneira de se aprender também mudou, e muito, embora as lições sejam praticamente as mesmas. Graças à Internet é possível aprender e treinar sem sair de casa. 
E as máquinas que tiveram seu lugar ao sol, agora passaram a fazer parte dos museus, literalmente, e seguirão associadas a escritores, como Guimarães Rosa que fez uso de uma Remington Rand para compor sua obra.
Num mundo que muda a cada instante e o desenvolvimento da tecnologia parece não ter fim, o charme de bater à maquina ficará na memória de todos os que tiveram o prazer de conhecer esse equipamento. Existia, sim, uma certa elegância em datilografar: era preciso ter cuidado pois uma letra errada e vinha um trabalho enorme para se fazer a correção; os finais das linhas precisavam ser analisados pois alinhar a escrita era um jogo de paciência, onde o botão retrocesso era bastante utilizado; as tabulações davam o ajuste necessário para se compor tabelas; era possível escrever em duas cores, o preto e o vermelho, que dava um  toque especial no texto, quando era o caso.
Os CDs determinaram o fim dos discos de vinil, os DVDs das fitas VHS e, com certeza, o computador decretou o fim das máquinas, que agora já não se fabricam mais. O que importa é que a maneira de se utilizar as mãos ao teclar um texto é a mesma. E o curso de datilografia foi, com certeza, muito útil para quem o fez.


quarta-feira, 13 de abril de 2011

Depois da corrida espacial

Estamos comemorando cinquenta anos que o Homem saiu da Terra e foi para o espaço e constatou como é o nosso planeta visto de fora dele. Em 12 de abril de 1961, aos 27 anos de idade, Yuri Gagarin tornou-se o primeiro ser humano a ir ao espaço, a bordo da nave Vostok 1, na qual deu uma volta completa em órbita ao redor do planeta e proferiu a famosa frase “A Terra é azul”. Esteve em órbita durante 108 minutos.
Após o feito, Gagarin tornou-se, instantaneamente, uma celebridade soviética e mundial e passou a viajar pelo mundo promovendo a tecnologia espacial do seu país, sendo recebido como herói por reis, rainhas, presidentes e multidões por onde passava. No Brasil, foi recebido e condecorado pelo então presidente Jânio Quadros com a Ordem do Cruzeiro do Sul.
O Homem estava então, indo cada vez mais longe, cada vez mais para fora de sua casa, de seu planeta, em busca de novas teorias, explicações sobre como estamos aqui e sobre como a vida é possível na Terra, e quem sabe um dia, fora dela, em algum lugar distante. A viagem de Gagarin foi apenas o início da corrida espacial que teve muitos episódios até os dias de hoje. 
Inspirados por esse feito, diversos desenhos e seriados foram criados para dar asas à imaginação humana e uma idéia do que poderia vir depois: vida fora da Terra, planetas habitáveis, colônias em Marte, entre outras, foram temas de Perdidos no Espaço, Jornadas nas Estrelas, Brasinhas do Espaço, Josy e as Gatinhas entre as diversas atrações criadas para a TV e cinema.
A corrida espacial que se passou não trouxe o que foi mostrado nas telas, mas contribuiu bastante para melhorar e facilitar as vidas das pessoas. Hoje temos, entre outras coisas, o tênis com solado especial para corridas, que diminuem o impacto com o solo, detectores de fumaça que não disparam quando alguém risca um fósforo e o famoso travesseiro da Nasa, muito mais confortável que um travesseiro de espuma comum. Foi também graças aos estudos proporcionados pela corrida espacial que o GPS foi desenvolvido e está agregado ao nosso dia-a-dia.
Não há dúvida de que muito mudou desde então e ainda há bastante espaço para as mudanças e novas tecnologias que nos serão apresentadas no futuro. Quem sabe daqui mais cinquenta anos nós cheguemos à vida fora do planeta.

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Quando é o dia da Mentira?

Dia 1 de abril nem sempre foi conhecido como dia da mentira. Uma das teorias sobre o surgimento dessa celebração diz que a brincadeira surgiu na França. Desde o começo do século XVI, o Ano Novo era festejado no dia 25 de março, data que marcava a chegada da primavera. As festas duravam uma semana e terminavam no dia 1 de abril. Em 1564, depois da adoção do calendário gregoriano, o rei Carlos IX de França determinou que o ano novo seria comemorado no dia 1 de janeiro. Alguns franceses resistiram à mudança e continuaram a seguir o calendário antigo, pelo qual o ano iniciaria em 1 de abril. Gozadores passaram então a ridicularizá-los, a enviar presentes esquisitos e convites para festas que não existiam. Essas brincadeiras ficaram conhecidas como plaisanteries.
Mas se deixarmos de lado essa comemoração e pensarmos no dia-a-dia, acabamos notando que é praticamente impossível encontrar quem não minta. Faz parte do ser humano contar a chamada "mentirinha branca", como se pudéssemos medir a intensidade da mentira em leves ou pesadas, passando pelas moderadas e, às vezes, chegando às cabeludas. Quando o aluno chega na sala de aula e não traz a tarefa, pode dizer que a internet caiu e não conseguiu pesquisar sobre os protozoários, como queria a professora. No trabalho, ao chegar atrasado, pode o funcionário dizer que o ônibus quebrou, quando na verdade ele dormiu até mais tarde por causa da festa da noite anterior. 
O problema em contar uma mentira, muitas vezes, passa no fato de que quem conta pode acabar esquecendo o que disse. Por isso a mentirinha branca pode se tornar cinzenta.
Não precisamos de primeiro de abril para mentir. Todos os dias, em todos os lugares, por qualquer motivo ou mesmo sem motivo tem alguém ludibriando o próximo. O que justifica a já conhecida frase do Dr. House: "Everybody Lies".

quinta-feira, 31 de março de 2011

Março, 31

Março, 31. Não é um endereço nem tampouco uma pessoa e sua idade. O mês de março está com seu último dia em andamento e a cada dia que passa temos a sensação de que o tempo passa cada vez mais rápido diante de nossos olhos. Lembro-me de quando era criança e ficava contando os dias, as semanas, os meses até que chegasse novamente o natal para aproveitar o dia mais especial do ano, quando ganhava presentes e recebia visitas de parentes e amigos. Hoje, gostaria que o dia tivesse uma hora a mais para tentar colocar as obrigações em ordem. Parece que foi ontem que estávamos reunidos na noite de Natal para festejar. Agora devemos dizer "parece que faz alguns minutos". 

De fato o tempo, como sabemos, tem a mesma medida e os segundos passam sempre da mesma forma. Então por que estamos cada vez mais estressados e sem tempo para nada? O relógio apenas marca as horas e não adianta ficarmos brigando com ele. Quando nos dermos conta, já será tarde e mundo terá passado diante de nossos olhos.
Que venha abril então. Já que não tem outro remédio, o jeito e tentar remanejar e organizar melhor (pelo menos tentar) a vida e tentar colocar em dia nossas obrigações. O tempo é implacável e ninguém conseguirá detê-lo. O tempo está passando. O presente logo será pretérito. Então façamos de tudo para que seja perfeito.

quarta-feira, 23 de março de 2011

o blog oficial do orkut: Revise sua data de nascimento no Orkut

o blog oficial do orkut: Revise sua data de nascimento no Orkut: "(Post atualizado com mais informações e a nova data para esta mudança) Até hoje, você fornecia a sua data de nascimento em diferentes luga..."

sexta-feira, 18 de março de 2011

O Enigma do Fogo Sagrado

Está disponível nas livrarias e também pela internet o livro O Enigma do Fogo Sagrado, de , por R$ 29,90. 


"Nicolas Flynth é um grande investigador que busca solucionar os enormes desvios de dinheiro e assassinatos que acontecem em notáveis sedes governamentais espalhadas pelo mundo. Durante a investigação, é descoberta a Irmandade da Rosa Branca e Nicolas trava uma batalha contra correntes religiosas descobrindo de forma surpreendente a existência de um pergaminho de tecnologia desconhecida pela Ciência moderna. Este pergaminho o conduzirá a um enigma ainda maior deixado por Cristo... Envolto numa trama de misticismo, romances e assassinatos, Nicloas tem em mãos um segredo que poderá mudar a humanidade. É uma leitura mágica e cativante. Envolve você do início ao fim, levando-o a uma fantástica viagem ao mundo da imaginação."

Vale a pena conferir.

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

PlayStation e iPhone

Segundo divulgou o Estadão, os apaixonados pelo PlayStation poderão fazer ligações a partir do PSP, ou PlayStation Phone, como está sendo chamado. Será a união de um dos melhores vídeo-games de todos os tempos com a ideia do iPhone. 13/02/2011 é a data do anúncio ao público desse novo Play.http://blogs.estadao.com.br/link/a-pre-estreia-do-playstation-phone/